Não é novidade para ninguém o fato de ser o casamento um grande desafio. Certamente se considera realista aquele que pontua o casamento como uma “arte” composta de muitos “nós” que precisam ser desatados. A grande questão é que, mesmo sendo difícil, é possível.
Ao mesmo tempo em que se convive com obstáculos, se pode conviver também com acertos, alegrias e prazeres, descobertas, boa dose de paciência. A “difícil arte de amar” nos parece, a princípio, algo negativo, ruim de ser encarado, mas é bem possível ver como algo tremendamente positivo a partir do momento em que se encara as dificuldades como desafios a serem vencidos. Para tanto é preciso um certo investimento por parte de quem ama.
Estar com o outro e, mais ainda, viver com um outro, pressupõe muitas questões que, geralmente, não são tão doces como se prevê nos finais das histórias de amor:
“E viveram felizes para sempre...”. Uma palavra que representa bem esta questão é satisfação, não no melhor sentido da palavra mas no pior. Mas existe um “pior” sentido da palavra satisfação? Sim. É quando ela significa acomodação, paralisação. As vezes deixamos se levar e paramos no tempo .“Satisfação” pode ser um grande veneno para as relações. Ela pode acontecer mas tem que ser temporária, porque novos desafios e novas necessidades sempre surgirão e quando chegam, é a hora de investir mais no casamento, conhecer mais a necessidade do outro e buscar mais intimidade. Vale ressaltar que quando não se tem este tipo de vivencia e consciência o “nome do filme” pode ser outro como “Dormindo com o Inimigo”, “A Bela e a Fera” e etc. Amar é difícil, mas é fascinante. Fascinante porque é dinâmico, vivo, se constrói a cada dia, dia após dia, desafio após desafio.
A cada manhã se descortina uma nova cena desse “filme” que pode ser recheada de carinho, respeito, compreensão e boas risadas. Deus, o autor do “filme” chamado casamento, tem sugerido roteiros maravilhosos. Basta apenas o bom desempenho dos atores principais: você e seu esposo.
Que bacana, muito lindo!
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