Não quero dizer que agora você não irá mais buscar ajuda ou ajudar as pessoas... quando há uma situação que você precisa de uma orientação, que já buscou em Deus, mas você não tem com clareza, então vai em sua fé, busque ajuda das pessoas de Deus, ou, se você precisa ajudar uma pessoa mais próximo pois ela precisa muito e quer essa ajuda, então vai em sua fé.
É claro que a bondade e a disponibilidade são virtudes das mais belas, mas temos que ter junto a sabedoria para discernir até onde devemos ir. Fazer tudo para os demais, pode torná-lo infantil, frágil, impotente e irresponsável por seus próprios atos… não é assim que temos visto nos dias de hoje? Vou mais além, talvez você não tem sido assim também?
Obstáculos, dificuldades e sofrimento fazem parte da vida. Todos eles, quando aceitos e enfrentados trazem crescimento. Ser feliz não é não ter problemas e sim enfrentá-los sem perder a estrutura. Algumas dificuldades são verdadeiros presentes.
Quero terminar esse propósito deixando essa dica: pra você ser forte, de fé, de Deus e permanecer guardando a sua fé, você precisa acima de tudo depender de Deus! Lutar com Ele, confiar Nele! E assim, você será um pedacinho de Deus nesse mundo.
Para estar inconformado e fugir do comodismo espiritual, é preciso ter esse entendimento. Talvez uma das coisas que faltam em sua vida é isso, não depender dos demais! E nem querer ser o Salvadora da pátria e, vencer as lutas das pessoas, sendo que elas precisam vencerem também.
Sinceramente? Eu ficou muuuito mais feliz de ouvir uma pessoa me dizendo que lutou e venceu suas dificuldades com Deus, do que a pessoa ficar me procurando todo tempo para falar da sua dificuldade, sendo que ela sabe o que tem que fazer, mas ficar procurando opiniões.
Deixo aqui essa história da borboleta que vai esclarecer melhor esse assunto... espero que este propósito tenha ajudado.
“Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e passou a observar a borboleta que, por várias horas, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, em certo momento, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso, parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia mais continuar nessa sua missão de deixar o seu casulo.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas, atrofiadas. O homem então continuou a observar porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto de seus dias rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário para a borboleta passar através de sua pequena abertura, era o modo com que a natureza agia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.”
“Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata.
Quem tenta ajudar o broto a sair da semente o destrói.
Há certas coisas que têm de acontecer de dentro para fora. Rubem Alves
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